Língua pilar de pátria

Pelo convívio circundante
No batel de fortunas
Restam cinzas de epopeias
Glórias dos destroços
E mártires da moirama.
Mão cheia de naus
Espalhadas pela Babel,
Nas rotas de oceanos,
Crispadas de tridentes,
Coadas por Adamastores,
A erguer padrão de lenda.
Convocados para ouvir
Notas estridentes de Zéfiro
Navegadores de quinhentos
Algemaram correntes de mar
No pilar da pátria
Que é a língua crescida
Pela rega de Vieira

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