Pressinto atravessar luares de relento
Quando a ceia passa ao lado do vento
De caminhante despido de opa
A soletrar cores de arco-íris à porta.
Ninguém vai a poente, trajectória final,
No invés do verbo perscrutar o sinal
No sentido oblíquo do termo infinito
Na chama de alma que desespera.
O fim do dia estende-se por um fio
No horizonte de um riso verde de rio,
Trajectória pitagórica de enfeite carmim.
E gotículas de sombra pasmam no caminho
Na viragem de sonho que foi de mansinho
Juntar dois pináculos de hera de jardim.
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